Muitas pessoas têm dúvidas de como as instituições fazem uso dos recursos que recebem, e quando conhecemos as histórias das pessoas que são atendidas pela prestação de serviço da APAE Diadema, tais questões são imediatamente respondidas.

Melhor ainda se todas as pessoas que contribuem, ou desejam contribuir, pudessem conhecer o trabalho desenvolvido pela organização social. Aliás, já fica aqui o convite para visitar as instalações ou prestigiar as festas e eventos que acontecem ao longo do ano.

Para se ter uma ideia da dimensão da prestação de serviço, nossos projetos e instalações abarcam as áreas de assistência social, educação e saúde para os deficientes intelectuais e/ou múltiplos, bem como seus familiares. Em 2019, mais de 600 pessoas puderam contar com os atendimentos da APAE Diadema.

A importância da colaboração dos empresários é essencial para a manutenção e ampliação dos serviços oferecidos. Manter uma equipe multidisciplinar é importante para o desenvolvimento das potencialidades das pessoas com limitações, assim como a inclusão delas na sociedade.

Separamos duas lindas histórias para que você conheça mais sobre as atividades da APAE Diadema e veja como ela é capaz de transformar a realidade dos assistidos e dos seus familiares:

 

A história de Jaqueline

Jaqueline Gomes dos Santos tem autismo severo e chegou à APAE Diadema em 2016, aos 34 anos. Sua mãe, Carmen Lúcia Gomes, conta que ela teve uma grande melhora desde que começou a fazer parte da instituição.

As atividades que Jaqueline mais gosta são os passeios promovidos pela APAE Diadema. Antes de vir morar em Diadema, a família de Jaqueline morava em Niterói/ RJ e quando chegou aqui na cidade Dona Carmen se sentiu acolhida, principalmente pela APAE. O contato surgiu pela assistência social e o posto de Saúde de Diadema, que indicaram a instituição como centro de referência para o caso de Jaqueline.

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O que Jaqueline faz hoje e antes não fazia?

Hoje ela já vai ao banheiro sozinha”, nos confidencia Dona Carmen. Além disso, Jaqueline está mais calma, teve uma grande melhora no comportamento, aprendeu a escovar os dentes, tomar banho e comer com supervisão de Dona Carmen. Além disso, hoje ela pega ônibus, elevador e evoluiu muito nas atividades do cotidiano.

Pode parecer algo simples, mas para os cuidadores e familiares, são as pequenas coisas que asseguram uma melhor qualidade de vida, e são fundamentais para a independência e autonomia da pessoa com deficiência intelectual.

Conheça o trabalho da APAE

 

Dona Carmen também tem sentido outras melhorias: na APAE Diadema ela aprendeu a entender as expressões da filha e saber o que ela quer. Isso porque o trabalho da instituição também inclui a participação dos cuidadores e familiares, pois somente com o apoio e aprendizado das linguagens e formas de comunicação é que a convivência flui.

Eu aprendi aqui a ler e a conseguir prestar atenção na expressão dela, de quando ela quer as coisas. E quando ela está fazendo pirraça, porque apesar do autismo, ela é normal como as outras pessoas e também faz pirraça”, explica.

 

A história de Daniel

Daniel Cabral tem 26 anos e está há 10 na APAE Diadema. Sua mãe, Odinira Cabral, era voluntária da instituição e quando o adotou, logo o trouxe para a APAE.

Ela conta que antes Daniel era retraído, falava muito pouco e com o trabalho desenvolvido no local, que traz os assistidos para a sociedade, Daniel foi da água para o vinho. Hoje ele conversa, conta sobre o seu dia na instituição e compreende o que falam com ele.

E as atividades não são apenas internas. Há passeios, caminhadas, prática de esportes, projetos pedagógicos, entre outros. Tudo pensado para melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual e/ou múltipla por meio da prestação de serviço.

 

Prestação de serviço e a importância dos eventos

Odinira ressalta a importância dos eventos da APAE, como a Festa Junina e a Feira de Natal, abertas ao público em geral, e que levantam fundos para a instituição continuar realizando os trabalhos com os assistidos, contando com a ajuda tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, que podem patrocinar esses eventos.

“Aqui são vendidas comidas típicas, artesanato, tem música, as crianças dançam, o que é super importante, mas todo esse trabalho que é feito aqui, nos eventos, é mesmo para ter uma arrecadação e ajudar na manutenção da APAE, porque ela conta com muitos alunos e precisa mesmo.”, diz Odinira.

Ela finaliza falando sobre o impacto da APAE Diadema na vida dos assistidos: “A Apae mostra que respeita o aluno e dá dignidade a ele” e ressalta a animação de Daniel em participar das atividades.

Por histórias reais como essas, que você pode assistir na íntegra aqui, que a contribuição das empresas é fundamental. Seja através do apoio financeiro, do voluntariado ou da colaboração nos eventos que a instituição realiza ao longo do ano. Que tal ser um apoiador do nosso trabalho de prestação de serviço?